sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Projeto 2011


Curso: Danças em geral ( Ballet Clássico, Moderno e Contemporâneo, Jazz, Sapateado,Dança Afro, Dança do Ventre,Street Dance, Hip Hop,
Dança de Salão,Danças Folclóricas nacionais e internacionais,etc)
Profª : Elizete Mascarenhas
Categoria: Artista-Bailarina e Maitre em Ballet
Telefones para contato: 86142109,91946601
Instituições: Escolas , Universidades Particulares e Públicas,Agências de Modêlos,Associações,Instituições,Repartições,Igrejas,Clubes E Condomínios.



Prezado(a) Senhor(a)

Venho através deste, submeter-me a vossa apreciação o “ PROJETO QUEM NÃO DANÇA...DANÇA”e solicitar um espaço dentro das dependências do vosso Estabelecimento para que possamos ministrar Oficinas de Dança.

Desde os primórdios, os homens dançavam para agradar a os Deuses, por isso a dança é uma cultura milenar.

Assim, dançar é transmitir um certo estado de espírito, uma maneira de se ver e de ver o mundo, de sentir plenamente o seu corpo e utilizá-lo para conhecer os outros sentimentos e sensações.
"Se considerarmos a dança como uma predisposição herdada que se manifesta em diversas formas de movimento e em diferentes grupos humanos e a associarmos, com todo o seu potencial de energia, a outros fenômenos da civilização, sua história poderá se constituir num fator de enorme importância para o estudo da espécie."
Curt Sachs

Sob o aspecto educacional, deve alicerçar-se no pressuposto básico de que a interação, aluno – professor é um suporte estrutural para a concretização do Fenômeno Educativo.

“ A dança é uma meditação, um meio de conhecer a introversão e a extroversão”.
(Maurice Bejart)


Tipo de atividade:
Cultura
Ramificação:
Danças em geral
Público alvo principal:
Todos sem distinção
Entidade responsável:
Cia de Dança Elizete Mascarenhas




Histórico

A Cia existe há 36 anos nos municípios de São Gonçalo e Niterói formando uma grande família que luta pelo mesmo ideal:A ARTE DE DANÇAR!
É uma Cia de jovens bailarinos, onde o objetivo não é somente formar grandes bailarinos,mas cidadãos melhores.
É dirigida pela Artista-Bailarina e Maitre em Ballet Elizete Mascarenhas.
Hoje, a Cia está dividida em três pólos e presentes nos Municípios de : Niterói (Piratininga), São Gonçalo e Araruama.
Nosso trabalho é voltado para todas as faixas etárias: crianças, adolescentes e adultos e se baseia no estudo e desenvolvimento da consciência corporal e da Dança Pós-Moderna, denominada por muitos de Dança Contemporânea


Objetivos Gerais

• Socialização;
• Desenvolvimento do senso estético;
• Aumento da saúde física e mental;
• Satisfação da necessidade de auto-expressão;
• Domínio do corpo em movimento;


Objetivos Específicos

Levar a arte da dança à todos sem distinção de sexo,idade, condição sócio econômica ou religião, explorando assim o potencial artístico de cada um e também dando melhores condições físicas e mentais para todos que assim desejarem.
• contribuir na melhoria de qualidade de vida através da dança e da consciência corporal;
• desenvolver as capacidades e habilidades intelectuais, motoras e sócio-afetivas através da garantia do direito de participação em experiências nas quais o dançar seja uma forma de expressão, pensamento, interação e comunicação entre pares de iguais ou diferentes;
• promover a possibilidade de criação, desenvolvendo as capacidades expressivas, éticas, estéticas e de interação social;
• contribuir para a inserção de jovens e adultos no mercado de trabalho .
• Socialização;
• Desenvolvimento do senso estético;
• Aumento da saúde física e mental;
• Satisfação da necessidade de auto-expressão;
• Domínio do corpo em movimento;
• Reforço do esquema corporal;
• Transformação da capacidade em habilidade;
• Expressão dos sentimentos através do corpo;
• Combinação dos movimentos;
• Trabalhos das condições psicomotoras;
• Melhorar o stress do dia a dia
• Montagem de coreografias, apresentações e espetáculos







]


Procedimentos:

Aulas práticas

• Consciência Corporal
• Exercícios para Psicomotricidade
• Contato e improvisação
• Correção Postural
• Posições dos pés e braços
• Exercícios de centro e barra
• Transferências
• Locomoções
• Giros
• Quedas:
- Movimentos onde há mudança de nível e de base de sustentação
• Saltos:
- Perda momentânea do contato com solo.
• Correção postural
• Exercícios de flexibilidade
• Ritmo
• Movimentos ginástico-rítmicos
• Movimentos rítmicos-plásticos
• Seqüências rítmicas
• Relaxamento




Aulas teóricas

• Estética,
• Filosofia,
• História da Dança
• História da Arte



.
Recursos:

• Um espaço livre, de preferência sem colunas ao meio, ou seja, uma sala, quadra ou pátio;
• Um aparelho de som, de preferência com CD player;



Valores das mensalidades

À combinar






Conteúdo:

A nossa Cia trabalha com todos os estilos de danças visando uma aprendizagem geral utilizando técnicas de :

• Consciência Corporal
• Exercícios para Psicomotricidade
• Contato e improvisação
• Correção Postural
• Posições dos pés e braços
• Exercícios de centro e barra
• Transferências
• Locomoções
• Giros
• Quedas:
_ Movimentos onde há mudança de nível e de base de sustentação
• Saltos:
_Perda momentânea do contato com solo.
• Correção postural
• Exercícios de flexibilidade
• Ritmo
• Movimentos ginástico-rítmicos
• Movimentos rítmicos-plásticos
• Seqüências rítmicas
• Relaxamento

Divulgação

• Circulares
• Cartazes
• Folder
• Internet


“ A dança permite seu sol irradiar-se pelo movimento”
(José Limon)
“ O gesto é o agente direto do coração”
(Delsarte)

Dança na Escola

Por que será que a dança raramente faz parte, de maneira contínua e sistematizada, de nosso sistema escolar?

O dualismo e o ensino tradicional

Resumidamente, sabemos que o ensino de artes no Brasil tem sofrido as conseqüências de posturas
racionalistas e dualistas arraigadas ao pensamento pedagógico brasileiro. Nossa escola formal está fundada
em valores que há séculos têm valorizado o conhecimento analítico /descritivo/linear em detrimento do
conhecimento sintético/sistêmico/corporal/intuitivo. Já em 1978, Ana Mae Barbosa apontava para a divisão entre o trabalho manual e o intelectual instaurada no país desde os primórdios da colonização como uma das causas do status secundário (às vezes inexistente) das artes no currículo escolar brasileiro. As artes, freqüentemente associadas ao trabalho manual, foram também associadas à condição de "escravos". Não é de se admirar, portanto, que uma arte como a dança, que trabalha direta e primordialmente com o corpo, tenha sido durante séculos "presa nos porões e escondida nas senzalas": foi banida do convívio de outras disciplinas na escola, ou então atrelada ao tronco e chicoteada, até que alguma alma boa pudesse convencer "o feitor" de sua "inocência".
Passados alguns anos desde que pesquisadores começaram a estudar e analisar a situação das artes no país, percebo que a dança todavia parece representar um risco muito grande para a educação formal, pois ela
continua sendo uma desconhecida da/para a escola.Propostas com dança que trabalhem seus aspectos
criativos, portanto imprevisíveis e indeterminados, ainda"assustam" aqueles que aprenderam e são regidos pela didática tradicional. Os processos de criação em dança acabam não se encaixando nos modelos tradicionais de educação que ainda são predominantes em nossas escolas que permanecem advogando por um ensino "garantido"conhecido determinado e pré-planejado

A dança de domínio público

Se por um lado o fato do Brasil ser um país onde a dança é de domínio público torna-o um país democrático, peculiar, vibrante e corporal, por outro tem excluído a possibilidade de estudarmos dança com maior profundidade, amplitude e clareza (e até mesmo menos riscos de lesões para o corpo). Ou seja, o fato do Brasil ser um país "dançante" tem também alijado a dança da escola.

Já não bastasse a idéia de que a ciência da educação pertence a todos, ou seja, de que especialistasda educação, ou até mesmo licenciados são atualmente"dispensáveis" - tal como declarou nosso ministro daeducação ao jornal "O Estado de São Paulo", afirmandoque as licenciaturas plenas não são necessárias em umpaís como o nosso -, em cada brasileiro parece existir um professor(a) de dança em potencial, por direito cultural adquirido. Até poderia concordar com nosso ministro, e talvez dispensaria professores(as) com formação superior, caso a dança fosse somente repertórios prontos como o"tchan", o "bumbum", a "quadrilha" etc.

No entanto, a visão de que "dançar se aprende dançando" e nada mais é na verdade uma postura ingênua(no sentido freiriano) em relação aos múltiplos significados, relações, valores pessoais, culturais,políticas e sociais literalmente incorporados às nossas danças. Uma postura crítica em relação ao ensino da dança engloba, conteúdos que são bem mais amplos e complexos do que uma coreografia de
carnaval ou a reprodução de uma dança folclórica.

Pré-conceitos
Apesar de na era do "politicamente correto"falarmos de pré-conceitos possa parecer coisa do passado,ou até mesmo um assunto repetitivo e maçante, o ensino de dança ainda é recoberto por esta densa camada de pensamentos e idéias em relação à sua "natureza".

O forte pré-conceito em ralação à dança é um motivo, inclusive,em primeiro lugar, não são poucos os pais de alunos, e os próprios alunos, que ainda consideram a dança "coisa de mulher". Em um país como o nosso, por que será que esta visão de dança ainda é constante?

Devemos mudar esta visão.

A Dança pode se tornar um veículo de transformação ,auxiliando o sujeito a ter desejos ...expandindo suas emoções construindo imagens com significado
Além de que através da dança podemos trabalhar disciplinas do currículo escolar e
também auxiliar alguns problemas tais como Distúrbio de Déficit de Atenção (DDA) ,
Problemas disciplinares e Inclusões de vários tipos.



A psicologia e a dança:

A dança moderna sob o enfoque psicológico, tem um compromisso irreversível com o corpo. Através da dança o indivíduo busca a naturalidade interior e a espontaneidade original. Sob esse aspecto cria um clima que facilita cada um regular seu envolvimento, podendo experimentar novas formas de comunicação.

O homem sendo potencialmente autônomo, possuindo um impulso para experimentar sua plena realização e se autodesenvolver na existência de sua natureza humana, encontrando , nessa forma de dança, a aceitação incondicional de si mesmo como indivíduo e a valorização de sua agilidade individual, liberta-se interiormente e libera sua criatividade.

Tomando como ponto de vista a dança contemporânea, temos:
• A psicologia geral que propõe estabelecer características comuns aos fenômenos e as atividades psíquicas,sejam quais forem seus objetivos;
• Psicologia diferencial –propõe ao contrário descobris as diferenças específicas em relação a presença ou ausência de certas variáveis tais como, idade,sexo,etc
• Psicologia introspectiva- o indivíduo atua, se observa e é observado enquanto realiza sua atividade
• Psicologia extrospectiva baseada na observação, constitue a denominada psicologia experimental.
• Psicologia reflexológica- criando determinadas situações experimentais que conduzam à produção, diferenciação e a extinção dos chamados reflexos condicionados.

Alongamento e a dança

O alongamento consciente objetiva desenvolver o condicionamento físico, a consicência corporal e a correção postural, por meio do alongamento muscular, da flexibilização das articulações e do exercício consciente da respiração. O trabalho é complementado com relaxamento.
Quando feito de maneira adequada reduz as tensões musculares, relaxa o corpo, proporciona maior consciência corporal, deixa os movimentos mais soltos e leves, previne lesões, prepara o corpo para atividades físicas e ativa a circulação .

O alongamento voltado para a dança é específico e busca uma maior elasticidade dos músculos desafiando os limites do corpo.



Psicomotricidade e a dança

Psicomotricidade é importante num todo para o ser humano mesmo antes de nascer utilizando suas vertentes

Tonicidade
Equilíbrio
Lateralização
Noção do Corpo (somatognosia)
Estruturação Espaço-Temporal
Praxia Global
Praxia Fina




Imagem corporal

É a figuração do próprio corpo formada e estruturada na mente do mesmo indivíduo, ou seja, a maneira pela qual o corpo se apresenta para si próprio. É o conjunto de sensações sinestésicas construídas pelos sentidos (audição, visão, tato, paladar), oriundos de experiências vivenciadas pelo individuo, onde o referido cria um referencial do seu corpo, para o seu corpo e para o outro, sobre o objeto elaborado.
A Imagem Corporal se desenvolve desde o nascimento até a morte, dentro de uma estrutura complexa e subjetiva, sofrendo modificações que implicam na construção contínua, e reconstrução incessante, resultante do processamento de estímulos.
A noção do corpo está no centro do sentimento de mais ou menos disponibilidade e adaptação que temos de nosso corpo e está no centro da relação entre o vivido e o universo. É nosso espelho afetivo-somático ante uma imagem de nós mesmos, do outro e dos objetos

Esquema corporal

É tido como a "experiência imediata de uma unidade do corpo, (....) percebida, porém é mais do que uma percepção, (...) chamamos de esquema de nosso corpo", ou mesmo, segundo Head apud Schilder (1999), que o denomina como modelo postural do corpo. O aludido é a imagem tridimensional que todo sujeito tem do seu próprio corpo, não abordando sob a ótica de uma mera sensação ou imaginação, mas da apercepção corporal, mesmo que a informação tenha chegado através dos sentido.
O esquema corporal, da maneira como se constrói e se elabora no decorrer da evolução da criança, não tem nada a ver com uma tomada de consciência sucessiva de elementos distintos, os quais, como num quebra-cabeça, iriam pouco a pouco se encaixar uns aos outros para compor um corpo completo a partir de um corpo desmembrado. O esquema corporal revela-se gradativamente à criança da mesma forma que uma fotografia revelada na câmara escura mostra-se pouco a pouco para o observador, tomando contorno, forma e coloração cada vez mais nítidos. A elaboração e o estabelecimento deste esquema parecem ocorrer relativamente cedo, uma vez que a evolução está praticamente terminada por volta dos quatro ou cinco anos. Isto é, ao lado da construção de um corpo 'objetivo', estruturado e representado como um objeto físico, cujos limites podem ser traçados a qualquer momento, existe uma experiência precoce, global e inconsciente do esquema corporal, que vai pesar muito no desenvolvimento ulterior da imagem e da representação de si mesmo,

O enfoque psicomotor é composto por três dimensões de funcionamento que constituem o conceito da globalidade psicomotora a instrumenta,a cognitiva e a tônico-emocional
Mas que corpo essa psicomotricidade olha?
De que corpo se trata?
Que tipo de leitura a psicomotricidade faz?
Como a dança atua com esse corpo?
No fenômeno psicomotor está em jogo o aspecto instrumental-cognitivo,aquele que previlegia o funcionamento do corpo e seus processos cognitivos levando em conta sua relação espaço temporal e sua relação com seus objetos
O movimento humano evolui dos reflexos automáticos até voluntários
.Dentro do esquema corporal encontram-se as noções de propriocepção ,introcepção e exteriocepção.

Toda a aprendizagem deve primeiramente passar pelo corpo

É importante que as pessoas se movimentem tendo consciência de todos os gestos. Precisam estar pensando e sentindo o que realizam. É necessário que tenham a 'sensação de si mesmos', proporcionada pelo nosso sentido cinestésico (...), normalmente desprezado. Caso contrário, estaremos diante da 'deseducação física'. "
Desta forma, esta consciência situa o homem como um ser no mundo e esta interação de acordo com Nanni (1998, p.8), é "imprescindível para que o ser humano se torne sujeito de sua práxis no desvelar a sua realidade histórica, através de sua corporeidade."
Buscar uma prática pedagógica através da dança mais coerente consiste em possibilitar ao indivíduo expressar-se criativamente, sem exclusões, tornando esta linguagem corporal transformadora e não reprodutora.
Neste contexto Nanni (1998, p.8) tem a visão de que é a partir do processo criativo, desenvolvido pela dança na escola, que o indivíduo se emancipa, " (...) a criatividade possibilita a independência a liberdade do ser pela autonomia e emancipação."
A dança então pode ser uma ferramenta preciosa para o indivíduo lidar com suas necessidades, desejos, expectativas e também servir como instrumento para seu desenvolvimento individual e social.

Expressão corporal para modelos e atores

A expressão corporal desempenha um papel de suma importância no contexto da
comunicação. Funciona ela, algumas vezes, como meio de reforçar uma idéia que está
sendo transmitida1, e, em outras ocasiões, chega até mesmo a confundir-se com o próprio
argumento 2. Assim, o estudo da expressão corporal tem como finalidade precípua não só
perquirir os meios de que se vale o orador para melhor estabelecer sua comunicação com
o auditório, como, ainda, persuadir este último por meio dos sinais corpóreos.

A dança, uma das formas supremas da Expressão Corporal, parece ter sido a primeira das artes. Tudo leva a crer isto. Não apenas pelas evidências recolhidas pelos antropólogos e estudiosos dos costumes entre os chamados “primitivos contemporâneos”, isto é, os povos selvagens ainda sobreviventes modernamente, como pela própria lógica dos fatos. É que a dança exige como instrumento de sua arte apenas o próprio corpo humano, matéria moldável às expressões requeridas para os gestos propiciatórios dos cultos. Tanto quanto se saiba, as artes nasceram em função de ritos propiciatórios, ligados à magia pela boa caça, pela boa colheita.

Em resumo, a dança representa a expressão do ser com os recursos do próprio corpo. Quem aspira a uma Expressão Corporal criativa não pode deixar de amar a dança, sua suprema realização. No que diz respeito à Expressão Corporal no teatro, gostaríamos de fazer ainda algumas observações que consideramos de interesse no que se relaciona aos gêneros teatrais.

Expressão facial

A expressão facial deve guardar relação com a mensagem que se deseja transmitir para
o auditório, e isto se dá pelo fato de que o semblante funciona como um indicador da
sinceridade daquilo que é falado. E.g., um gesto involuntário que ocorre com freqüência,
consiste em baixar o olhar ou torná-lo vago ou ainda baixar a cabeça quando há uma
inconformidade entre aquilo que está sendo dito e aquilo em que o orador de fato
acredita, ato que, consciente ou inconscientemente, é percebido pelo auditório.

Desta forma, a expressão facial deve atuar como um reforço daquilo que está sendo


Compromisso

• O Projeto se compromete com todas as Empresas patrocinadoras ou apoiadoras participar de eventos corporativos ou em datas comemorativas.



Niterói, 06 de janeiro de 2011.

Professora Elizete Mascarenhas

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